... na beira da estrada, tá bichada ou tem marimbondo no pé!!!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Compras e chocolate


Oi, gente! Aqui um texto novo pra ninguém me dizer que o blog está entregue às moscas ou que a Laranja Madura está azeda. Estou há dias tentando escrever algo novo, mas toda vez que eu ligo o lap top o MSN me atrapalha. Mas hoje eu estou meio puta da vida e resolvi escrever um pouco pra distrair a cabeça. Além do mais preciso de um pretexto pra adiar um trabalho chato de latim que eu preciso mandar ainda hoje por e-mail para o professor da faculdade. Sei que hoje estou tão puta que nem compras me deixaram de bom humor. Até calcei um sapato novo que comprei, pra ver se melhora, mas não está resolvendo. E ainda por cima estou com remorso pelo dinheiro que gastei. Já até me afoguei no chocolate da Páscoa, mas nem chongas. Daqui a pouco vou abrir uma colomba pascal que está fechada – não sei porquê – pra ver se dá jeito. Não quero nem pensar na fatura do cartão de crédito que virá mês que vem. Ah, foda-se! Vou dar uma de Wilhelmina Slater, eu quero é viver bem.

Pois bem. Essa semana – que começou ontem – aconteceram coisas bizarras comigo. Eu atraio coisas bizarras. Ontem eu estava esperando o ônibus, aí do nada um cara que eu nunca vi mais gordo puxou assunto. Odeio isso. Eu nem dava idéia, mas nada de ele calar a boca. Aí ele disse qual ônibus iria pegar e, para meu azar, advinhem só: era o mesmo que eu. Pqp!!! Aí, papo furado vai, papo furado vem, ele falou que era testemunha de Jeová! Socorrooo!!! E eu atrasada, doida pra entrar no ônibus, mas aturar a chatice de uma criatura sem noção que, ainda por cima, queria pregar pra mim, não ia rolar nem que o mar se abrisse de novo. Aí, quando o ônibus chegou, eu falei assim: aí, seu ônibus chegou. Tchau! kkkkkkkkkkkkk................ Mega sem noção. Despachei o chato e me atrasei mais ainda. Dane-se.

Quando cheguei à faculdade ainda tive de explicar o atraso. Imagina a cena: ah, professor, me atrasei porque tinha um testemunha de Jeová no ponto do ônibus e eu fugi dele que nem a escova foge da chuva. Enfim. Tipo da coisa que só acontece comigo. Mas foi até bom, porque eu deveria levar um texto traduzido do latim para o português, que eu levei, mas traduzi via internet em um site que catei em uma comunidade do Orkut. Imagina só se eu chego cedo e ele me pergunta alguma coisa! Bendito chato-testemunha-de Jeová... hehehe... E ainda ganhei meu ponto porque fiz a tradução. Tava tudo errado, mas eu tentei... rsrs...

Aí hoje eu fui resolver uma coisa na rua, coisa essa que não deu em nada, e aí eu fiquei muito pê da vida, e resolvi afogar minhas mágoas no shopping. Tinha uma promoção de sapatos baphônica, comprei três pares: um cinza, um roxo e um cor de vinho bem escuro. Não satisfeita, entrei em uma loja que tinha uma blusinha muito fofa e comprei também. E quando já estava vindo embora dei de cara com uma bolsa muuuito maneira que precisava ser minha. Ela até me chamou: me leva, me levaaaa!!! Comprei a bolsa, mas mesmo assim não fiquei feliz. Pela primeira vez na vida não pude ser feliz em um shopping. Acho que estou doente, chama uma ambulância já porque isso não é normal!!!

Voltei para casa. Quando cheguei ao portão do condomínio tinha um carro parado, atravancando a passagem. Olhei de longe e reconheci: era o carro de uma pessoa da família, ou melhor, do lado podre da família, uma pessoa com quem eu não falo, que eu não quero ver nem pintada, mas que, por ironia do destino, mora no mesmo condomínio que eu. Puta merda! E o carro lá, parado, a pessoa ruim de roda não conseguia sair do lugar... aff!!! Sabem o que eu fiz? Passei bem do lado com minhas sacolas e ignorei solenemente. Nem sei se a pessoa me viu. Mas que se dane, quero nem saber. Agora vou torcer para que o resto da semana não tenha nenhum problema sem solução, nenhum testemunha de Jeová, nem Mórmon, nem crente, nem porra nenhuma pra me encher o saco. E que, pelo amor, não encontre nenhum parente cretino pelo meio do caminho. E por último e mais importante: se não for pedir muito, que me apareça um bofe bem gostoso porque eu estou muito precisada. Sério mesmo.

6 comentários:

Amanda disse...

hahahahahaha amei!

aqui em campinas é um mal crônico isso d falarem com a gente no meio da rua.

quando minha mãe veio aqui pela primeira vez, fui explicando pra ela os prédios q ficavam no caminho. Num certo momento de breve silêncio, minha mãe perguntou: q prédio é esse? uma mulher super intrometida disse "al essa é a prefeitura, ali na frente fica não-sei-o-q" e blablablabla...

eu quase pulei no pescoço da criatura!! mto incômodo... mto!!

até mais!

Priscila disse...

ahhh a snehora gastando dinheiro no shopping comprando sapatos baphônicos né? assim não dá, vou ter que te vigiar agora, e as nossas economias? hahaha
beijoss

Bruna Gonçalves disse...

Poi zé, amiga. Mas foi um caso isolado de desespero extremo. Fica tranquila (sem trema) que euzinha vou economizar sim. Bjks!

Bruna Gonçalves disse...

Ah, e detalhe: o sapato baphônico é mau caráter, acabou com meu pé! Que raivaaaa!!! Mas eu persisto até amaciar esse olho-junto! Como eu digo, "beleza é dor". Hunf!

Amanda disse...

q nem aquele sapato q te fazia descer as rampas da uerj de lado, heim... =-P

Bruna Gonçalves disse...

Poi zé, aquele outro sapato mau-caráter foi reduzido às minhas saídas de carro, porque a pé nunca mais eu me arrisco... hehehe...