... na beira da estrada, tá bichada ou tem marimbondo no pé!!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal

Oi, gente! Hoje é Natal. Isso quer dizer que estamos todos com uma puta azia pelos exageros de ontem, comemos rabanada dormida no café da manhã e, como tudo na vida sempre tem um lado bom, teremos todos, a partir de hoje, um ano inteirinho para ficar sem ver a família! Que felicidade! Quando todos forem embora do almoço de hoje – que na verdade é a sobra de ontem –, estaremos livres por um ano!
Antes de desejar a todos um bom fim de ano e blá, blá, blá..., quero somente colocar alguns pingos em alguns is:
  • Pingo número um: o blog não morreu. Eu ainda estou bem aqui cheia de idéias borbulhantes na minha cabecinha oca que não tem mais o que fazer e, por isso, encontra tempo disponível entre uma balada e outra para escrever essas bobagens que vocês, como excelentes leitores que são, adoram. Embora não tenha postado nada nos dois últimos fins de semana, quero deixar claro que o blog não parou de vez e que foi apenas um acidente de percurso causado pelo meu excesso de vida social (adoro isso!). Explicarei os eventos supracitados nos pingos número dois e número três.

  • Pingo número dois: o evento responsável pelo primeiro lapso foi o aniversário de uma amiga que mora mega longe e, por isso, eu fui para dormir na casa dela e acabei não escrevendo nada. Não posso deixar de acrescentar que foi um caminho muito longo com direito a ficar perdida no meio da chuva, mas tudo na vida tem um lado positivo e, apesar de tudo isso, foi ótimo passar esse tempo com as minhas amigas queridas. Também não posso esquecer de ressaltar que fui muitíssimo bem recebida na casa da minha amiga e que é bem capaz de eu voltar lá para dormir mais vezes.

  • Pingo número três: os eventos responsáveis pelo segundo lapso foram o show da Maria Rita na Fundição Progresso na sexta e uma balada no sábado. O show foi maravilhoso, adorei, tudo de bom, etc., etc.... Também fui com as amigas e tiramos fotos que eu ainda não coloquei no Orkut porque essa coisa de Natal não me deixou ter tempo... aff! No dia seguinte fomos ao Passeio Público e também foi muito bom. Me diverti horrores e depois eu devo fazer um post sobre minhas aventuras desse dia. Aí no domingo acordei tarde e saímos para almoçar fora e depois acabou o dia e eu estava com o sono atrasado. Apesar de todo esse badalo foi um fim de semana maravilhoso e, de tão feliz que eu estava, nem senti tanto assim o cansaço.


Então é isso. Agora que eu já me expliquei, quero desejar a todos um feliz Natal, mesmo que no finalzinho. É época de solidariedade, e isso significa que, mesmo que vocês tenham odiado todos os presentes que ganharam, não devem ser desagradáveis e devem agradecer fazendo cara de quem adorou. Afinal de contas, dar um presente também é muito gostoso e, a menos que vocês sejam muito, mas muito mãos-de-vaca (e pés-de-vaca) e não tenham dado nada para ninguém, conseguiram sentir o prazer proporcionado por um presente, seja dando ou recebendo. Eu só tenho a dizer que estou muito feliz, tanto com os presentes que ganhei quanto com os que dei para as pessoas queridas. Então é isso. Pretendo passar por aqui novamente no Ano Novo para deixar meus votos de feliz 2009. Beijos a todos e até dia 31.

domingo, 7 de dezembro de 2008

As vinhas do Senhor

Olá, pessoas! Desculpem o sumiço da semana passada, é que eu tive acesso negado ao PC e não pude sequer acessar a internet para postar alguma coisa para vocês. Acho mesmo é que estou sofrendo de mau-olhado crônico, pois ultimamente muitas coisinhas têm dado errado. Sabe quando você consegue uma coisa que sabe que uma outra pessoa também quer mais não conseguiu? E aí do nada a coisa dá errado? Pois é. Muita coincidência... O lance agora é não contar mais porra nenhuma pra ninguém e pronto! Afinal de contas, a pior macumba ainda é o pensamento. Mas deixa isso pra lá e vamos ao que interessa. Umas semanas atrás eu andei escrevendo sobre coisas bizarras que vejo por aí e hoje resolvi voltar ao assunto. Sim, há de tudo nas vinhas do Senhor e nem que eu passe a vida toda falando sobre isso esgotaria o assunto.
Esses dias chegou a minha casa uma das revistas que assino contendo uma matéria sobre reborn babies, bonecas feitas de forma artesanal idênticas a uma criança de verdade. Muito interessantes as bonecas, realmente parecem muito com um bebê de verdade e por isso são usadas em filmes e novelas. Eu até teria uma dessas em minha casa, de enfeite em cima da cama ou como objeto de coleção, se não custasse tão caro para uma boneca. Mas seria só isso. Enfeite ou objeto de coleção. Ponto. Porque, segundo a reportagem, tem mulheres que saem com aquelas bonecas para passear como se fossem bebês de verdade! Fazem até enxoval, compram berço, trocam a roupinha, etc. Imagina só uma mulher adulta passeando com uma boneca em um shopping. Aí ela entra em uma loja e o vendedor a atende achando que se trata de uma mãe com uma criança no colo, e quando chega perto... surpresa! Trata-se de uma retardada que não teve infância brincando de casinha em um shopping! O cúmulo da solidão, o cúmulo da falta do que fazer ou o cúmulo da frustração... sei lá. Mas com certeza é o cúmulo de alguma coisa. Nem sei como elas têm coragem. E eu que achava estranha uma amiga minha que colocou na cachorra dela o mesmo nome que tinha sua ratinha de estimação que morreu. Quando eu perguntei, ela disse que foi em homenagem à rata e eu quase caí dura. Abafa. Pelo menos os bichos são seres vivos. Eu hein!
A coisa funciona assim: quando somos crianças brincamos de bonecas e exercitamos nosso instinto materno. Aí crescemos e algumas de nós perdem esse instinto, assim como eu perdi o meu na puberdade e nunca mais encontrei. E, sinceramente, espero não encontrar nunquinha. Outras levam a coisa a sério e se casam, têm filhos e constituem uma família linda igual à do comercial de margarina. Ou simplesmente fazem sua produção independente, porque depois de tanto sutiã queimado uma mulher pode fazer isso sozinha e sem culpa. Então na vida adulta existem dois possíveis caminhos: ter filhos ou não ter filhos. Ponto. Brincar de ter filhos só é permitido com crianças de verdade, sobrinhos, filhos das amigas ou enteados. Brincar de bonecas depois dos dez anos é a maior maluquice, principalmente se a pessoa sai de casa com uma boneca em um carrinho de bebê e fura a fila do banco porque está com uma criança de colo. Isso sem falar na fortuna que se gasta, porque a boneca mais barata custa quase dois mil reais e ainda tem o berço e o enxoval completo. Uma futilidade muito cara se formos pensar que existem pessoas passando fome por aí e bebês de verdade morrendo de desnutrição. Quer brincar de ter filhos? Ajude uma criança pobre a estudar, ter um pouco de cultura e ser alguém na vida. Pronto. Tudo bem que cada um faz o que quer com o próprio dinheiro, afinal as pessoas trabalham para ganhá-lo, mas tudo tem limites e isso já é demais. Além de ser ridículo. Bem, por hoje é só. Beijos e tenham uma boa semana.