Gente, estou sem palavras. Demorei pra fazer esse post e fiquei pensando que muita gente não vai gostar, mas que se dane. O blog é meu e eu posto o que eu quiser. Pronto, acabou! Pelo título já deu pra perceber, né. Mais uma de Campo Grande, aquele fim de mundo. Nunca mais ponho meus saltos lá, eu juro!
Aconteceu que eu caí na besteira de ir a um show lá naquela lonjura e me arrependi muito. O show era da Maria Rita, mas eu já tinha visto o mesmo show, junto com uma amiga, lá na Fundição Progresso, na Lapa, e foi tudo de bom. Ficamos lá em cima, na primeira fileira, vimos e fotografamos tudo do melhor ângulo. Mas aí... inventaram de levar o show lá pra pqp, afinal de contas os habitantes da roça também merecem entretenimento. Sendo assim, minhas amigas de lá – que precisam se mudar com urgência, pelo amor – inventaram de ir ao tal do show. E pior: me convenceram a pagar pra ver aquilo. E a me despencar da minha casa pra lá no meio da chuva. Aí vocês me perguntam: mas se era o mesmo show, então por que um foi bom e o outro não?
Simples: porque tudo conspira contra Campo Grande, ou melhor, Campo Grande conspira contra si mesmo. O evento aconteceu assim: primeiro escolheram o pior lugar possível pra fazer o show. Um clube totalmente sem estrutura, apertado, um calor dos infernos, nem um camarim descente tinha. Sério, o camarim era uma parada aberta, que fecharam com cortinas mais finas do que as do meu banheiro. O camarote nem se podia chamar de “camarote”. Não tinha ar condicionado, não tinha buffet e nem bebida liberada. Nadaaa! Se o camarote era assim, imagina no meio do povo como estava. Tirei fotos do lugar e das pessoas sem noção para poder comprovar tudo o que eu digo, porque cada vez que falo mal de lá as pessoas reclamam e dizem que é um ótimo lugar pra se morar e coisa e tal. Dessa vez ninguém vai poder se defender, porque eu tenho provas e estou aqui no meu melhor estilo “Caco Antibes” pra dizer que odeio coisa de pobre. Depois colocaram um DJ pééééssimooo pra tocar antes do show, ninguém tava gostando daquilo. As pessoas vaiavam, reclamavam, mas mesmo assim estavam super ansiosas para ver Maria Rita, né. Só que a Maria Rita atrasou nada mais, nada menos do que quatro horaaaasss!!! E quando finalmente entrou no palco, cantou super rápido e foi embora. Fim.
Sinceramente, tudo bem que o lugar era uma merda e que o camarim também não prestava, mas fazer o público esperar quatro horas pra cantar correndo daquele jeito, foi uma falta de respeito. Mas levando-se em consideração que aquele camarim também era uma puta falta de respeito, ficou tudo em casa. Campo Grande não respeitou Maria Rita e Maria Rita não respeitou Campo Grande. É aí que eu digo que o lugar pratica autosabotagem (de acordo com a nova ortografia... hehehe...). Se fizessem uma coisa de boa qualidade nada disso aconteceria e os “eventos” de lá de fato poderiam ser chamados de Eventos, com letra maiúscula. Sei que não deu nem pra curtir o show, saborear o momento, as músicas, nada. Foi uma droga generalizada. Tudo lá é de baixa qualidade, até o site que tira fotos dos eventos. Vejam só se euzinha ia sair num site que se divulga través deste panfleto:
Aconteceu que eu caí na besteira de ir a um show lá naquela lonjura e me arrependi muito. O show era da Maria Rita, mas eu já tinha visto o mesmo show, junto com uma amiga, lá na Fundição Progresso, na Lapa, e foi tudo de bom. Ficamos lá em cima, na primeira fileira, vimos e fotografamos tudo do melhor ângulo. Mas aí... inventaram de levar o show lá pra pqp, afinal de contas os habitantes da roça também merecem entretenimento. Sendo assim, minhas amigas de lá – que precisam se mudar com urgência, pelo amor – inventaram de ir ao tal do show. E pior: me convenceram a pagar pra ver aquilo. E a me despencar da minha casa pra lá no meio da chuva. Aí vocês me perguntam: mas se era o mesmo show, então por que um foi bom e o outro não?
Simples: porque tudo conspira contra Campo Grande, ou melhor, Campo Grande conspira contra si mesmo. O evento aconteceu assim: primeiro escolheram o pior lugar possível pra fazer o show. Um clube totalmente sem estrutura, apertado, um calor dos infernos, nem um camarim descente tinha. Sério, o camarim era uma parada aberta, que fecharam com cortinas mais finas do que as do meu banheiro. O camarote nem se podia chamar de “camarote”. Não tinha ar condicionado, não tinha buffet e nem bebida liberada. Nadaaa! Se o camarote era assim, imagina no meio do povo como estava. Tirei fotos do lugar e das pessoas sem noção para poder comprovar tudo o que eu digo, porque cada vez que falo mal de lá as pessoas reclamam e dizem que é um ótimo lugar pra se morar e coisa e tal. Dessa vez ninguém vai poder se defender, porque eu tenho provas e estou aqui no meu melhor estilo “Caco Antibes” pra dizer que odeio coisa de pobre. Depois colocaram um DJ pééééssimooo pra tocar antes do show, ninguém tava gostando daquilo. As pessoas vaiavam, reclamavam, mas mesmo assim estavam super ansiosas para ver Maria Rita, né. Só que a Maria Rita atrasou nada mais, nada menos do que quatro horaaaasss!!! E quando finalmente entrou no palco, cantou super rápido e foi embora. Fim.
Sinceramente, tudo bem que o lugar era uma merda e que o camarim também não prestava, mas fazer o público esperar quatro horas pra cantar correndo daquele jeito, foi uma falta de respeito. Mas levando-se em consideração que aquele camarim também era uma puta falta de respeito, ficou tudo em casa. Campo Grande não respeitou Maria Rita e Maria Rita não respeitou Campo Grande. É aí que eu digo que o lugar pratica autosabotagem (de acordo com a nova ortografia... hehehe...). Se fizessem uma coisa de boa qualidade nada disso aconteceria e os “eventos” de lá de fato poderiam ser chamados de Eventos, com letra maiúscula. Sei que não deu nem pra curtir o show, saborear o momento, as músicas, nada. Foi uma droga generalizada. Tudo lá é de baixa qualidade, até o site que tira fotos dos eventos. Vejam só se euzinha ia sair num site que se divulga través deste panfleto:
Desculpem a edição mal feita, mas ainda não descobri como se faz para tirar esse brilho da foto.
Jamais! Tratei de me esconder da foto. E depois eu entrei no site pra ver a foto que minhas amigas tiraram e adivinhem só: eu mandei a foto pra elas por e-mail, mas era impossível de abrir. Ninguém conseguiu abrir. Tô falando que não presta. Agora olhem só as fotos que tirei. Tinha de tudo, era gente cafona, gente sem noção, até a Rubra Rosa estava lá. Só Desculpem a edição mal feita, é que ainda estou aprendendo essas coisas de designer. Não está a oitava maravilha do mundo mas dá pro gasto. Escondi as caras das pessoas pra depois ninguém me acusar de uso indevido de imagem... rsrsrs...
A Rubra Rosa de Campo Grande. Pena que eu tive de esconder a cara de tacho da figura.
O chapéu até tá na moda pros mais alternativos, mas o desse cara era menor do que a cabeça dele.
Na min ha terra, o balde de bebidas é um balde de bebidas (dã!), de alumínio, mas esse aí é de lavar roupas, que nem um que tem aqui na minha área de serviço.
O camarote. Há quem diga que tinha buffet sim e bebida liberada, mas a julgar pela aparência de terraço de pobre, o buffet devia ser estilo churrasquinho de gato na lage e a bebida devia estar quente.
O camarim. Vendo isso dá até pra entender porque a Maria Rita quis sair correndo dali. ¬¬
Agora as cafonices das pessoas. Olha esse coletinho. Sem comentários. O look ficaria muito melhor e muito mais clean sem esse colete ridículo, só com a camiseta branca que combina super bem com jeans.
Pin up 1960. Reparem na combinação tosca de saia azul xadrez com blusa listrada vermelha e sapatilha xadrez vermelha e branca. O figurino está todo de mal: a blusa de mal com a saia que não quer ver o sapato nem pintado. E logo ao lado q emenda que saiu pior do que o soneto. Na tentativa de diminuir a cafonice (ou porque estava um calor do cacete), a pessoa deixou o sutiã de rendinha branca aparecendo.
Poncho de canga com estampa jamaicana. Sim esse tecido aí é de canga. E eu já disse que estava o maior calor? O que leva uma pessoa a usar um poncho num calor daqueles? E ainda por cima de canga? Pôôô...
Olha esse: sapato branco e blusa de seda estampada. Nem sei onde ele pensa que está, ainda tentei encontrar a época em que isso foi moda mas não achei. Acho que na verdade isso nunca foi considerado bonito. E reparem no detalhe do bolso: tem um pente de velho, daqueles que se enfia a mão pra pentear o cabelo, que os homens costumavam usar em 1800.
Bolsa de sofá, comprada no camelódromo a 10,00. Baratchénha e cafonééérrimaaaa. E prata já saiu de moda, é coleção passada.
Poi zé. Depois sou eu que falo demais. Depois dessa, Campo Grande novamente só em aniversário de amiga que não dá pra faltar. Até as reuniões da família serão repensadas. Beijos para todos e até a próxima.